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Como ser uma empresa inclusiva?



Como ser uma empresa inclusiva?


Quais os benefícios de ser uma empresa inclusiva? Neste conteúdo, você terá acesso a informações que justificam o investimento em inclusão no ramo empresarial. Os tópicos apresentados são:

  • A importância da acessibilidade nos modelos de negócios;

  • Conscientização sobre a acessibilidade;

  • Adaptação física do ambiente;

  • Acessibilidade digital;

  • Estratégias para acolher pessoas com deficiência em processos de contratação.


A inclusão nos negócios


A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela muita coisa sobre a pessoa com deficiência.


Os resultados do terceiro trimestre de 2022 apresentam as características sociodemográficas e econômicas das pessoas com deficiência no Brasil. A pesquisa estimou que existem 18,6 milhões de pessoas com deficiência de 2 anos ou mais de idade. Isso corresponde a 8,9% da população total do Brasil. Logo, empresas que investem em acessibilidade podem atingir uma base de clientes mais ampla.


A acessibilidade é um ingrediente fundamental para o desenho de serviços adequados para um universo de pessoas. Transformar a realidade de uma maior fatia do mercado significa mais lucro.


Com as adaptações certas, qualquer nicho empresarial pode entregar muito valor para a diversidade.


Conscientização sobre acessibilidade no setor empresarial


Ainda, de acordo com a PNAD Contínua, a taxa de participação na força de trabalho expressa uma desigualdade gritante. A participação das pessoas com deficiência chega a 29,2% na força de trabalho.


Já este mesmo indicador chega a 66,4% para a população sem deficiência. Por conta disso, ambientes laborais, colaboradores e lideranças precisam se envolver na pauta da diversidade de talentos. O acesso ao emprego é um direito social, conforme cita Capítulo II, Artigo 6º da Constituição Federal.


Formações específicas, palestras, workshops e uso de indicadores para mensurar a inclusão são exemplos de boas práticas.


É fundamental envolver todas as equipes e pessoas das corporações. Com isso, haverá uma mudança de mentalidade. Os produtos e serviços poderão incorporar acessibilidade para atingir uma fatia maior da população e resolver as dores dos consumidores com deficiência.


Ambientes corporativos acolhedores


Pessoas com deficiência poderão exercer seus direitos de transitar livremente por ambientes empresariais com a inclusão de acessibilidade.


As rampas de acesso, sinalização adequada para pessoas com deficiência visual e banheiros acessíveis são exemplos para garantir o livre deslocamento. A Lei Nº 10.098, de 19 de Dezembro de 2000, esclarece os conceitos de:


  • barreira: obstáculo, entrave, atitude ou comportamento que impeça ou limite os direitos das pessoas com deficiência;

  • barreira arquitetônica: estão presentes nos edifícios públicos e privados;

  • barreiras urbanísticas: existem em espaços públicos e privados.


Identificar quais os entraves que dificultam o deslocamento das pessoas com mobilidade reduzida é promover a acessibilidade.


Para tanto, além da preocupação com o cumprimento dos critérios legais e arquitetônicos, a empresa inclusiva pode coletar feedbacks. Com o apoio e a opinião das equipes das empresas inclusivas, é possível criar modificações nas estruturas físicas e facilitar o acesso.


Tecnologia e inclusão digital


Existem variadas maneiras de agregar acessibilidade no universo online. Como existem variadas formas de deficiência, a tecnologia deve estar alinhada com as necessidades do público. Boas práticas de acessibilidade na web incluem design acessível, uso de textos alternativos em imagens, contrastes adequados de cores, fontes legíveis e fácil navegação.


O Perto Digital fornece um conjunto de plugins para que seu site seja acessível para qualquer pessoa com deficiência.


Com esse diferencial competitivo, sua empresa estará pronta para comunicar a proposta de valor! Fale com nossos especialistas e atinja uma fatia muito maior do mercado.


Contratação inclusiva

A PNAD Contínua apresenta que do total de pessoas do grupo etário de 25 anos ou mais, somente 7% de pessoas com deficiência concluíram o ensino superior. O indicador sobe para 20,9% para as pessoas sem deficiência. Desigualdades educacionais criam dificuldades para contratações efetivas.


Por isso, os requisitos da vaga terão que ser flexibilizados para que a pessoa com deficiência seja contratada. Ela precisa receber apoio específico para se desenvolver e se aprimorar.


Processos de onboarding costumam ser bastante efetivos para uma boa troca de ideias e feedbacks. Assim, será possível identificar os gargalos que impedem a consolidação de uma cultura empresarial inclusiva. Identificar necessidades da pessoa contratada é outra estratégia para modelar processos efetivos.


Essas novas percepções podem aprimorar contratação e desenvolvimento de talentos.

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