Tecnologias Assistivas: Como elas ajudam na inclusão digital?

A internet e as tecnologias assistivas criam novas oportunidades de incluir pessoas com deficiência. Com as possibilidades trazidas pela inovação, pessoas com limitações de mobilidade ou de comunicação podem se expressar e interagir.

Desse modo, elas podem:

• fazer compras com segurança;

• consumir ou produzir conteúdo;

• ser protagonistas no processo de inclusão digital.

Esse cenário significa possibilidade das pessoas com deficiência criarem maior conexão com a sua marca. Assim, seu empreendimento consegue fechar mais vendas e transforma clientes em fãs apaixonados pela sua solução.

O propósito deste texto é detalhar mais sobre tecnologias assistivas para que você entenda a aplicabilidade dela. Afinal, as tecnologias assistivas têm um uso diversificado.

Qual é a origem das tecnologias assistivas na área digital?

O hardware padrão não foi projetado para contemplar as necessidades e especificações das pessoas com deficiência. Os tradicionais computador, mouse e teclado oferecem um uso não muito convidativo para elas.

Em virtude disso, foram criadas ferramentas adequadas para a inclusão digital.

O caso de adequar recursos não é uma novidade. A própria História tem variados exemplos de apoio dado às pessoas com deficiência. A própria Pré-História e a Idade Média apresentam exemplos de ajuda. 

Desde a época, a evolução tecnológica gerou cada vez mais frutos.

Qual é o impacto da tecnologia assistiva no cotidiano das pessoas?

A acessibilidade digital é um ganho significativo para diversos públicos. Recursos acessíveis melhoram a vida de pessoas com deficiência, idosos e indivíduos pertencentes às classes mais baixas. Empresas, assim, ao oferecer facilidades, conquistam uma maior fatia de clientes. 

Sem essas ferramentas e adaptações, as pessoas podem ser excluídas virtualmente. Uma barreira se caracteriza como entrave, obstáculo, comportamento ou atitude que impedem a participação plena de uma pessoa com deficiência. Essa barreira limita o acesso à acessibilidade, liberdade de movimento e de expressão, comunicação, acesso à informação ou circulação com segurança.

As tecnologias assistivas auxiliam a pessoa com deficiência a superar a exclusão digital. 

Neste ponto, o computador se transforma numa oportunidade de se expressar e interagir.

As tecnologias assistivas englobam quantidade de equipamentos, estratégias, práticas e serviços. Elas proporcionam qualidade de vida e inclusão para as pessoas com deficiência.  

Esse conjunto de ferramentas amplia a independência e autonomia.  

Toda a tecnologia assistiva compartilha dessas características:

• usada no desempenho funcional de atividades diárias;
  

• minimiza incapacidades para a realização de ações na rotina e nos diversos domínios do cotidiano.

No contexto digital, tecnologias assistivas possibilitam que pessoas com deficiência usem computadores. Essas deficiências podem ser físicas e/ou motoras, transitórias ou permanentes.

Quais as tecnologias assistivas para o uso de computadores?

• Mouses: o uso de mouse é uma ação complexa para pessoas com mobilidade reduzida nas mãos e nos braços. Essa tarefa é impossível para quem não tem mobilidade. Logo, foram criadas adaptações para garantir o livre acesso ao computador. 

Por exemplo: existem diversos modelos de mouse que não demandam movimento. Esse tipo de equipamento não tem roletes ou botões fixos para executar a movimentação do cursor ou cliques.

Há, ainda, modelos disponíveis que possuem uma grande esfera para realizar as ações do cursor.

Ainda, esses outros modelos têm botões para efetuar os cliques. Alguns desses modelos podem apresentar acionadores para um uso facilitado. Assim, através de uma pequena pressão sobre a tampa do acionador, a pessoa pode efetuar cliques do mouse.

O mouse precisa ter uma entrada do tipo minijaque para plugar o acionador. Há, ainda, mouses movidos pelos pés.

São recursos para pessoas com deficiência motora. Serve para pessoas com membros amputados ou com lesões por esforço repetitivo (L.E.R). Duas partes compõem o Foot Mouse: o pedal e o “slipper” (chinelo). A parte chinelo contém uma cinta elástica e velcro. Assim, esta parte é responsável pelo controle do cursor, além de oferecer um uso atrativo. Os botões do pedal imitam a função de rolagem e os cliques. Ele pode ser programado com atalhos personalizados.

O movimento para baixo efetuado pelo calcanhar executa o clique do botão direito do mouse. A pressão no pedal efetuado com os dedos é o equivalente ao clique com o botão esquerdo. O mecanismo é sensível, então, não se pode colocar muito peso.

Ainda, esse mouse permite um uso simultâneo com um mouse-padrão. Há o mouse movido pela cabeça, uma possibilidade bem atrativa para certos perfis de pessoas.

O HeadMouse foi feito para pessoas sem controle dos membros superiores ou inferiores. Essa tecnologia, o HeadMouse, é um software gratuito. Ele detecta, com uma webcam, os movimentos da face e guia o ponteiro do mouse. Movimentos da boca e dos olhos realizam os cliques.

Existe o mouse movido pelos olhos. Ele é um sistema de captura dos movimentos dos olhos. Para isso, uma câmera captura o movimento da pupila do globo ocular. Enquanto isso, um software analisa continuamente essas imagens e compreende para onde a pessoa usuária olha.

Então, o olhar é transformado em movimentos precisos do cursor. O sistema é adequado para pessoas com esclerose múltipla, lesão medular, acidente vascular cerebral, lesão cerebral, distrofia muscular e esclerose lateral amiotrófica.

O mercado oferece também o mouse controlado pela boca.  O sistema Sip-N-Puff (sorver e soprar) controla o mouse através da boca. A pessoa usuária coloca um  joystick entre os lábios e, assim, consegue movimentar o cursor do mouse.

Os cliques são acionados por um controlador sensitivo de sorvos e sopros. A tecnologia é adequada para pessoas usuárias com paralisia total, distrofia muscular, esclerose múltipla ou amputados.

Outra funcionalidade importante é a troca rápida e fácil de joystick para diferentes pessoas usuários. 

O Perto Plugin, por exemplo, oferece a navegação por face. Esta jornada exclusiva oferecida pela nossa equipe é direcionada para pessoas com dificuldade ou deficiência motora.

Com essa solução, a pessoa usuária poderá navegar pelo site ou plataforma usando a face. Ela pode acessar uma jornada digital autônoma e sem recursos periféricos do computador ou toques de tela. Apenas a webcam e a movimentação por face são usadas.

• Teclados: a pessoa com deficiência pode usar modelos de teclados alternativos como teclados reduzidos, ampliados, em Braille ou com teclas maiores. Os teclados ampliados contém letras impressas em tamanho maior, o que facilita o uso para pessoas com baixa visão.

Os teclados reduzidos são direcionados para pessoas com pequena amplitude de movimento, mesmo com boa coordenação motora. O teclado Braille tem seis teclas e três botões de função.

Assim, há etiquetas com caracteres em Braille para serem coladas em um teclado-padrão. Há, ainda, diversos softwares que simulam o teclado na tela (teclado virtual). Eles permitem a digitação de textos e uso do mouse.  

Essa variedade de soluções contempla diferentes usos para uma pluralidade de pessoas usuárias. Essas tecnologias ampliam a possibilidade das pessoas com deficiência de interagir, comprar, vender e se relacionar digitalmente.

A inclusão digital permite a construção de uma sociedade da informação acolhedora.

Assim, esta inovação para todos os perfis faz com que seu negócio esteja mais perto do mercado. Essa proximidade garante maior lucro e vendas efetuadas para seu empreendimento.

O que nós da Perto Digital podemos fazer para acelerar suas vendas?

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