Acessibilidade Digital: Como Melhorar a Experiência de Pessoas com Deficiências Cognitivas e de Aprendizagem?

Felipe Gruetzmacher
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Pessoas com deficiência cognitiva e de aprendizagem demandam personalizações e adaptações para usufruir de uma internet plena. Afinal, a web é para todas as pessoas. Nesse sentido, o COGA (Cognitive and Learning Disabilities Accessibility Task Force) é passo fundamental para garantir este acesso e a inclusão. O COGA é um grupo de trabalho que atua para agregar uma jornada digital mais simples para pessoas com deficiência cognitivas e de aprendizagem. Neste texto, você vai conhecer:

  • Qual é a história do COGA?

  • Quais as principais metas do COGA?

  • Quais os 8 objetivos do COGA?

Contar com a acessibilidade digital para deficiências cognitivas é sinônimo de autonomia, equidade e independência. A oferta de uma jornada simples e intuitiva atende a uma variedade de necessidades do público com deficiência. Leia nosso texto e confira mais sobre o COGA.

Qual é a história do COGA?

O COGA (Cognitive and Learning Disabilities Accessibility Task Force) pode ser traduzido como Grupo de Trabalho de Acessibilidade para Deficiências Cognitivas e de Aprendizagem. Este grupo funciona como uma força tarefa que trabalha para garantir a acessibilidade digital para as pessoas, independentemente das capacidades cognitivas. O COGA lida muito com as possibilidades de acesso trazidas pelas tecnologias assistivas cognitivas.

Esse grupo está dentro da WCAG (WEB Content Accessibility Guidelines traduzido como Diretrizes de Acessibilidade para o Conteúdo da Web). A WCAG é um conjunto de diretrizes que busca garantir a acessibilidade de conteúdos digitais para todas as pessoas. Assim, a WCAG é a base para produzir e criar produtos digitais verdadeiramente inclusivos e acessíveis.

Dentro desse conjunto de diretrizes, há um complemento essencial: o COGA. Essa força tarefa trabalha para desenvolver conteúdos web em se tratando de pessoas com deficiências cognitivas e de aprendizagem.

Quais as principais metas do COGA?

Acesso web é um compromisso de todas as pessoas que atuam com desenvolvimento de aplicativos, conteúdo e páginas. O COGA orienta e direciona esforços para criação de conteúdo utilizável para pessoas com deficiência cognitivas e de aprendizagem. Neste grupo, estão inclusas a neurodiversidade e pessoas com deficiências intelectuais. A usabilidade para neurodivergentes é estratégica para promover a inclusão digital. Algumas das metas atingidas pelo COGA são:

  • Criação de propostas de critério de sucesso para o WCAG;

  • Entrega de um guia para acessibilidade cognitiva;

  • Estudo de pontos de melhora;

  • Revisão de técnicas já existentes;

  • Sugestão de novos recursos complementares;

  • Desenvolvimento de pesquisas de pessoas usuárias. Esse conjunto de pesquisas integram repositório de conhecimentos sobre cognição e deficiência; 

  • Identificar demandas e prováveis caminhos do progresso tecnológico. Assim, as equipes podem desenvolver tecnologias específicas para a inclusão.

Quais os 8 objetivos do COGA?

Uma web mais inclusiva é o objetivo principal do COGA. Para alcançá-la, o COGA formulou 8 objetivos mais específicos. O intuito é oferecer acessibilidade para pessoas com deficiências cognitivas e dificuldades de aprendizagem. O documento oficial da Força Tarefa COGA fornece detalhes mais aprofundados. Siga lendo nosso post para entender o básico desses objetivos.

  • Facilitar o entendimento  e o uso da internet pelo público alvo: Símbolos, ícones, padrões de design e termos precisam ser familiares às pessoas usuárias. Isso ajuda na simplificação do uso e agrega velocidade quando pessoas com deficiências e de aprendizagem usam a internet. Por exemplo: hiperlinks sublinhados em e destacados em azul. É uma convenção padrão que facilita a navegação;

  • Apoiar pessoas usuárias a encontrar informações: Navegação em sistemas deve ser facilitada. Uso de layout fácil de seguir e com indicadores visuais é uma boa prática. Esses indicadores visuais podem ser ícones. Títulos claros, regiões e limites simplificam o entendimento do design da página web;

  • Entregar conteúdos e elementos claros (imagens, textos e vídeos): Uso de frases curtas, blocos de textos, palavras simples, imagens claras e vídeos fáceis de entender; 

  • Apoiar pessoas usuárias para prevenir erros: nesse sentido, é fundamental validar design com a audiência. Essa boa prática reduz erros. Além disso, ela pode corrigir erros se eles aparecerem com maior facilidade;

  • Ajudar o público a manter o foco: A inclusão web deve ajudar a evitar distrações. Se a pessoa usuária se distrair, os títulos e trilhas de navegação podem ajudá-la a recuperar o foco. O fornecimento de trilhas de navegação vinculadas contribui para desfazer erros;

  • Garantir que a execução de processos não dependa de memória: O uso da internet não pode depender só da memória humana. Senhas longas para acessar o login não é uma prática acessível para pessoas com deficiência cognitiva, por exemplo. O sistema deve oferecer variadas opções para facilitar o uso de todos;

  • Ajuda e suporte específicos: Esse caso inclui acessar ajuda humana de jeito fácil. Acolher feedbacks é fundamental para aprimorar os seus conteúdos digitais. O time de suporte pode fornecer diferentes maneiras para facilitar a compreensão da pessoa usuária. Resumos, gráficos, alternativas para números e adição de ícones a títulos e links são exemplos;

  • Garantir a adaptação e personalização de sites: Pessoas com deficiência cognitiva e de aprendizagem podem usar tecnologias assistivas, complementos ou extensões. Assim, sites que oferecem personalização através de opções minimizam o esforço no uso, o que agrega qualidade na experiência. Extensões e complementos devem estar sempre ativados. Além disso, sua persona pode receber suporte adicional a partir da personalização.

Vamos recapitular os insights principais sobre o COGA?

Esta seção para detalhar brevemente algumas questões surgidas no decorrer do nosso texto. O principal foco dessa parte do artigo é o aprofundamento e a fixação do conteúdo.

Como os objetivos do COGA promovem a acessibilidade digital?

Em linhas gerais, o COGA almeja 8 objetivos. Ele pretende facilitar o uso da internet, o encontro das informações, entrega de conteúdo claro, prevenção de erros e manter o foco. Além disso, garante que a execução de processos num site não dependa apenas da memória humana. Por fim, fornece suporte e personalização dos sites. Todos esses objetivos alinham a jornada digital com as especificidades do público usuário.

Como o COGA e a WCAG estão relacionados?

A WCAG garante a acessibilidade de forma geral. Já o COGA realiza um trabalho bem mais específico voltado para a garantia de acesso para pessoas com deficiência cognitiva e de aprendizagem.

Por que o COGA pode otimizar seu site?

Por uma série de motivos, o COGA pode melhorar a performance do seu site. A entrega de um uso mais fácil e direto ao ponto é uma consequência de assimilar os objetivos do COGA. Assim, por exemplo, uma maior familiaridade de símbolos, ícones, padrões, design e termos faz com que a informação seja encontrada mais facilmente. Menos cliques e menos tempo significam uma jornada digital otimizada.

Conclusão:

A acessibilidade digital é um recurso imprescindível para que sua empresa conquiste mercado e se torne mais relevante. Até porque um site corporativo mais acolhedor faz muita diferença na experiência da sua persona. A tecnologia assistiva cognitiva apresenta traz ganhos inéditos para a sua marca. A Perto Digital oferece um conjunto de ferramentas para que seu empreendimento incorpore o acesso em todos os aspectos.

Nossa proposta de valor gira em torno de atender as necessidades de todas as pessoas com deficiência. Assim, a tecnologia da Perto resulta em lucros e expansão do seu negócio. Converse com nossa equipe e conheça nossos diferenciais.