No texto de hoje, você vai aprender quais são as normas e boas práticas que garantem a qualidade de documentos digitais acessíveis.
A acessibilidade em documentos consiste em proporcionar um fácil uso e manuseio para pessoas com qualquer habilidade ou limitação. Esse atributo atende, por exemplo, as necessidades comunicacionais das pessoas com deficiência.
O acesso digital implica em acolher todos os perfis de pessoas usuárias. Até porque um manuseio e uso facilitados agrega valor em todos os contextos. Então, você vai conhecer mais sobre os seguintes temas lendo nosso texto:
Confira muito mais do assunto neste post!
São muitos os benefícios! Documentos acessíveis atendem às necessidades de todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiência.
Estar em conformidade com os padrões de acessibilidade proporciona sentimento de pertencimento para a sua equipe. Sua cultura corporativa vai inspirar a inclusão digital!
Os principais ganhos são:
Documentos são classificados como acessíveis quando podem ser acessados por todas as pessoas. Não importa o contexto, habilidade ou ferramenta. Pessoas com diferentes níveis de instrução, situação ou recursos podem acessá-los.
As regras e regulamentações estão em constante mudança. Em virtude disso, gerenciar essa mudança pode ser uma tarefa difícil. A administração de dados em formatos acessíveis pode ser custoso e demorado se não for executada de forma correta.
Dessa forma, os principais atributos negativos que provocam inacessibilidade dos documentos são:
Há algumas leis que determinam a necessidade de acessibilidade em documentos.
A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), Lei nº 13.146/2015, cita esses pontos:
Art. 63. É obrigatória a acessibilidade nos sítios da internet mantidos por empresas com sede ou representação comercial no País ou por órgãos de governo, para uso da pessoa com deficiência, garantindo-lhe acesso às informações disponíveis, conforme as melhores práticas e diretrizes de acessibilidade adotadas internacionalmente.
Já o Decreto nº 6.949/2009 promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo. “Promulgar” significa declarar que uma lei existe e ordena a execução. Sendo assim, o Brasil se torna um Estado Parte da Convenção, estando sujeito às normas dele.
A partir desse Decreto, o Brasil se compromete com a acessibilidade nesse trecho do Artigo 9:
1.A fim de possibilitar às pessoas com deficiência viver de forma independente e participar plenamente de todos os aspectos da vida, os Estados Partes tomarão as medidas apropriadas para assegurar às pessoas com deficiência o acesso, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas, ao meio físico, ao transporte, à informação e comunicação, inclusive aos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, bem como a outros serviços e instalações abertos ao público ou de uso público, tanto na zona urbana como na rural (...).
Já a WCAG 2.2, de acordo com o próprio site dela:
As Diretrizes de Acessibilidade de Conteúdo da Web (WCAG) 2.2 abrangem uma ampla gama de recomendações para tornar o conteúdo da Web mais acessível. Seguir essas diretrizes tornará o conteúdo mais acessível a uma gama maior de pessoas com deficiências, incluindo acomodações para cegueira e baixa visão, surdez e perda auditiva, movimento limitado, deficiências de fala, fotossensibilidade e combinações destes, e algumas acomodações para deficiências de aprendizagem e limitações cognitivas (...).
Há boas estratégias que contribuem para a usabilidade de documentos.
Por exemplo:
Há passos básicos para a criação de documentos acessíveis. Servem tanto para documentos em PDF, Microsoft Word e demais formatos. Em primeiro lugar, agregue texto alternativo para contextualizar as informações.
Acrescente a marcação acessível por tecnologia assistivas. Rotular campos de formulários também ajuda a agregar acessibilidade. Além disso, os links de conteúdo interativos devem estar bem rotulados e funcionar quando ativados.
O texto de tamanho 12 ou superior simplifica a compreensão. Já a formatação de tabelas e designação de cabeçalhos são outros pontos que agregam valor na compreensão.
Por fim, cabe ressaltar: números de 10 em diante devem ser escritos na forma de numerais. Somente números de um a nove são mais simples de ler se escritos com palavras.
Que tal recordar todas as informações sintetizadas no texto acima? Siga lendo nosso resumo!
Facilidade para compreender, alcance, experiências digitais positivas e conformidade com padrões e requisitos.
São um tipo de documento acessível por qualquer pessoa, independentemente da habilidade ou deficiência.
São alguns exemplos como a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o Decreto nº 6.949/2009 e a WCAG 2.2.
Boas práticas de acessibilidade digital em documentos agregam ainda mais profissionalismo para o seu negócio. É uma questão de acessibilizar conteúdo para comunicar para todas as pessoas.
Esse jeito de comunicar executado com critério técnico e boas práticas tem o poder de ampliar seu desempenho empresarial. É um valor compartilhado para todo um ecossistema: colaboradores, clientes e demais partes interessadas. Para maiores informações sobre esse impacto compartilhado, siga lendo nosso artigo Acessibilidade para sites é um ganho para seus clientes e colaboradores.